Soneto do Orvalho
Soneto do Orvalho
As estrelas não passam,
não passa o orvalho;
e um augúrio solitário
ecoa dentre galhos...
O frescor das brisas cantantes
– a mágica dos bosques velhos;
e a coruja dos olhos brilhantes
[descerrando mistérios...]
Minguante na serra:
mil flechas de prata
em trespassar pela treva.
Um incêndio, um prazer
ao arder seu orvalho:
só eu, só você.
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(Autor: Bruno Neves Oliveira)