II
II
E, talvez um dia
– quando noturnas
cerejeiras florirem –
possa te encontrar;
Não importa a vida;
Viver nos declives
ou à beira do mar...
Nos jardins de nuvens,
[lá te esperarei]
o coração a vibrar;
[estarás lá?]
Tanto te amaria,
mas pediria um beijo,
e nada mais...
E quando enfim chegasse
o amar por amar
eis que as nuvens se foram
e a lua está lá;
Estou à janela;
tua sombra voltaste
ao teu corpo na terra...
Já valeria uma vida
para te alcançar;
Ainda que viva
só pra te achar;
E às luas cheias
lembro de ti;
[lembras de mim?]
E, se aquela noite,
se te encontraria,
sob as cerejas,
num sonho ao luar...
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(Autor: Bruno Neves Oliveira)
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