Sob a lua vermelha de novembro...

Quando tudo isso começou? Quando as engrenagens do destino começaram a girar? Talvez seja impossível achar a resposta agora, profunda no fluir do tempo...

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Local: São Paulo, SP, Brazil

Eu? Apenas mais um andante solitário...mas todos os andantes tem uma ou outra lição a passar devida à sua intimidade com a estrada. A estrada é sábia. Embora seja certo que o caminho ainda segue muito à frente... quantas lições nos esperam?

quarta-feira, julho 21, 2010

Melodia...



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Em um canto desse universo infinito,
uma nova vida irá gravar a história pela primeira vez;
O fluir da sua história vai desaparecer um dia,
mas renascerá de novo e de novo,
pois ninguém pode deter
o fluxo do tempo...

[E, enquanto o dia acaba,
eu penso sobre coisas que posso realizar...
]

O mundo... não acho que ele mudará facilmente;
mas mesmo devagar, eu posso me aproximar
de um caco de um sonho, da pessoa que amo.


Quando isso tudo começou?
Quando a roda do destino começou a girar?
Talvez seja impossível encontrar a resposta,
profunda no fluir do tempo...

[É sempre assim, não importa o que eu faça;
eu continuo repetindo os mesmos erros....
]

O que é realmente importante?

Procuro, não sei a resposta...
tento encontrá-la no limiar dos sentidos;
mas já machuquei alguém no caminho
assim como a mim mesmo...

[Me agarrando a coisas que não posso perder,
eu continuo procurando...
]

Quando nos encontramos e lutamos, ficamos selvagens;
Um passo para alcançar com muito custo o hoje
está marcado na palma da minha mão.


[Ouço, longe, a canção daquele dia...
Sonhos efêmeros, feridos e quebrados, de guerreiros...
]

Não conseguimos ser tão fortes
quanto podemos ser gentis;
quando o anoitecer estiver próximo,
atirarei flechas de coragem
de uma janela distante....

Meu coração ainda se encontra nas suas lembranças...
São coisas que não podem ser arrancadas, céu de culpas...
Mais uma vez, em algum lugar, alguém irá chorar,
para poder seguir vivendo com um sorriso frio no rosto.


[A nobre chuva ainda não parou;
apesar disso, a cidade e as pessoas
ainda acreditam no Sol;
]

Ah, muitas noites percorridas...
sonhos congelados e lágrimas escondidas...
Minhas velhas lembranças perderam a cor;
por que as pessoas precisam amar e odiar?

Mesmo depois de andar tanto, não vejo um fim;
arrasto as memórias do passado.
Ainda que o corpo se quebre no caminho,
continue andando, meu amigo;
para que as lágrimas sequem de alguma forma...


[A forma de amor com que sonhava,
eu continuava procurando eternamente...
Caminhe e caminhe e isso se tornará verdade.
]

Quando a morte visita,
se vê o portão do destino
e a escuridão corta
o que há sob nossos pés...

Se subires o Rio Lete,
acharás os jardins divinos,
um paraíso para os escolhidos...
O vento fresco balança as flores
e nos liberta de toda dor,
preocupação e sofrimento...

[Floresceremos nas vidas do amanhã...]




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