Sonhos pela janela (3) - Crepúsculo de Outono
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Sonhos pela janela (Crepúsculo de Outono)
Só fogos fátuos
pelo pátio
só réstias flamejantes;
O céu em cinzas, cinzas terras
[em pó] em brasas escondidas;
O desfacelar das rosas velhas
[em nó] em lascas carcomidas;
As memórias dançantes
- face a face, os passantes –
pela minha janela...
[...os espíritos partindo...]
...pelas sendas mortas,
o fluir das notas
das flautas do limbo.
Tantas sementes [tão belas!]
a entregar suas vidas [eternas?]
às covas da terra....
E as folhas ao vento...
– são os anos que passam –
sem cor, sem sustento
[num sussurrar de lábios...]
Os reinos, as eras, os planos
caindo, caindo – até quando?
num singrar de ares – ao desmando.
Sangram macieiras silentes [enxáguam]
seus arrastados suplícios;
O ruir das correntes [que arrastam]
passo a passo, ao abismo
As nuvens se aglomeram;
Uma [última] tocha celeste
detrás de cortinas que cerram...
Eis que o torturar das árvores
leva ao sono:
fração da vida que parte.
[com o outono...]
_____________________
(Autor: Bruno Neves Oliveira)

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Sonhos pela janela (Crepúsculo de Outono)
Só fogos fátuos
pelo pátio
só réstias flamejantes;
O céu em cinzas, cinzas terras
[em pó] em brasas escondidas;
O desfacelar das rosas velhas
[em nó] em lascas carcomidas;
As memórias dançantes
- face a face, os passantes –
pela minha janela...
[...os espíritos partindo...]
...pelas sendas mortas,
o fluir das notas
das flautas do limbo.
Tantas sementes [tão belas!]
a entregar suas vidas [eternas?]
às covas da terra....
E as folhas ao vento...
– são os anos que passam –
sem cor, sem sustento
[num sussurrar de lábios...]
Os reinos, as eras, os planos
caindo, caindo – até quando?
num singrar de ares – ao desmando.
Sangram macieiras silentes [enxáguam]
seus arrastados suplícios;
O ruir das correntes [que arrastam]
passo a passo, ao abismo
As nuvens se aglomeram;
Uma [última] tocha celeste
detrás de cortinas que cerram...
Eis que o torturar das árvores
leva ao sono:
fração da vida que parte.
[com o outono...]
_____________________
(Autor: Bruno Neves Oliveira)
Marcadores: poema sobre outono
4 Comments:
Adolf Okuyama dirá: hmmm eu prefiro o inverno XD...
Óóóóóó...
lindo, como todos seus textos...
Gurih, te adoro muitão.
Beijos, e um ótimo fimdi =*
Taaku
Well, I prefered the Winter one... you know... it has a dark characteristic, mas de qualquer maneira, esta também foi no mínimo muito boa. especialmente a última estrofe e a estrofe onde fala das folhas sem sustento ( ou algo parecido ). E você não colocou aquela rima com formiga né? hahaha pois é, não dava certo mesmo... ficaria meio cômica.
André
Fala Bruno, recebi seu email pelo xteen, gostei muito kra!!!Te mandei um email de volta, pra vc passar no meu flogão e ler uns poemas que faço. Abração, xau :)
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