O último luar
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O último luar
Os sonhos se foram;
voaram com asas do anoitecer.
Ó cheia lua, me dize,
quando é meu tempo de morrer?
Hoje as estrelas brilham lá longe;
(recantos de céu...)
Minha alma um dia brilhou com elas;
(num tempo sem véus...)
Lembro, ouvia nas ondas
sonetos de amor...
Lembro, diziam as conchas
presságios sem dor....
Ó cheia lua, me dize,
que foi das promessas, do ardor?
Os sonhos que foram,
que cadente estrela os levou?
Hoje o infinito refulge:
grãos de prata em torno de mim;
Já fulgiram meus olhos um dia,
só vela treva agora ali.
Lembra, dos risos no ar,
(da felicidade?)
Lembra, dos dias no mar,
(da saudade?)
Quando despontava tua estrela
junto à lua cheia...
Quanto eu vigiava tua estrela
sorvendo tristeza!
Quanto do mundo voou
junto à tua ida?
Quando tua estrela doou
o brilho da vida?
Ó espelho ondulado,
em tuas entranhas
buscarei minha sina:
resgatar a estrela perdida
ou perecer... na tentativa.
_____________________________________________
(Autor: Bruno Neves Oliveira)
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O último luar
Os sonhos se foram;
voaram com asas do anoitecer.
Ó cheia lua, me dize,
quando é meu tempo de morrer?
Hoje as estrelas brilham lá longe;
(recantos de céu...)
Minha alma um dia brilhou com elas;
(num tempo sem véus...)
Lembro, ouvia nas ondas
sonetos de amor...
Lembro, diziam as conchas
presságios sem dor....
Ó cheia lua, me dize,
que foi das promessas, do ardor?
Os sonhos que foram,
que cadente estrela os levou?
Hoje o infinito refulge:
grãos de prata em torno de mim;
Já fulgiram meus olhos um dia,
só vela treva agora ali.
Lembra, dos risos no ar,
(da felicidade?)
Lembra, dos dias no mar,
(da saudade?)
Quando despontava tua estrela
junto à lua cheia...
Quanto eu vigiava tua estrela
sorvendo tristeza!
Quanto do mundo voou
junto à tua ida?
Quando tua estrela doou
o brilho da vida?
Ó espelho ondulado,
em tuas entranhas
buscarei minha sina:
resgatar a estrela perdida
ou perecer... na tentativa.
_____________________________________________
(Autor: Bruno Neves Oliveira)
3 Comments:
Oh! Amei o poema! Vc tem talento, moço. ^^
Um tanto dramático, mas me fez imaginar (:
;*
Prezado Bruno,
Enquanto leio sua poesia escuto a música suave de Loreena McKennitt, e que estonteante união causou os seus versos, as apaixonantes imagens e os acordes quase místicos, quase oníricos de McKennitt.
Sinto me tragado para uma floresta nórdica da idade média, em um acampamento de ciganos que cantam e dançam quase em transe, enebriados pelo vinho e pela mágica, é como se você estivesse nessa pictórica paisagem...
muito bom o poema, foi o q eu lhe pedi para fazer? ^^
ficou muito bom mesmo
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