Soneto da Maioridade
Soneto da Maioridade
Um chalé, um café morno
antes do cantar do galo,
antes do joão-de-barro
gorjear um canto d'ouro...
De tarde o cheiro do mato,
do suor dos cavalos,
os velozes cascos
soando tambores no chão.
Olhos brilhavam: diamantes da noite;
As pupilas dilatantes, esperando, perguntando
porque o amanhã não vinha...
Adeus, minha roça;
Adeus, minha rosa;
Minha airosa infância...
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(Autor: Bruno Neves)
1 Comments:
nossa, adorei o poema... é um poema calmo... e é um soneto. por ser soneto já diz por si! Eu adoro sonetos. são curtos, objetivos... e belos... acho que já te disse que são meus preferidos!
André
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