Sob a lua vermelha de novembro...

Quando tudo isso começou? Quando as engrenagens do destino começaram a girar? Talvez seja impossível achar a resposta agora, profunda no fluir do tempo...

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Eu? Apenas mais um andante solitário...mas todos os andantes tem uma ou outra lição a passar devida à sua intimidade com a estrada. A estrada é sábia. Embora seja certo que o caminho ainda segue muito à frente... quantas lições nos esperam?

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Soneto da Maioridade




Soneto da Maioridade


Um chalé, um café morno
antes do cantar do galo,
antes do joão-de-barro
gorjear um canto d'ouro...

De tarde o cheiro do mato,
do suor dos cavalos,
os velozes cascos
soando tambores no chão.

Olhos brilhavam: diamantes da noite;
As pupilas dilatantes, esperando, perguntando
porque o amanhã não vinha...

Adeus, minha roça;
Adeus, minha rosa;
Minha airosa infância...


______________________________________

(Autor: Bruno Neves)

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

nossa, adorei o poema... é um poema calmo... e é um soneto. por ser soneto já diz por si! Eu adoro sonetos. são curtos, objetivos... e belos... acho que já te disse que são meus preferidos!

André

10:01 PM  

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