De Daeron, O Menestrel
I
Ó daeron, daeron,
por que cantas, por que cantas,
nos bosques de Doriath?
Ó daeron, daeron,
por que com voz encantas
as aves de Doriath?
Ó daeron, teu canto
é o grave, o acalanto suave
dos recantos de doriath?
Ó daeron, teus versos
são vastos, são belos,
são os traços eternos de doriath
II
Ó daeron, daeron,
por que amas, por que amas,
a filha de doriath?
Ó daeron, daeron,
por que aos céus exclamas
teu amor em doriath?
Ó daeron, é tua canção
só coração, só paixão
a Lúthien de doriath?
Ó daeron, teu amor
é tua chaga, é tua amada
a própria alma de doriath
III
Ó daeron, daeron,
por que choras, por que choras,
nas matas de doriath?
Ó daeron, daeron,
por que águas sem conta
derramas em doriath?
Ó daeron, já foi Lúthien
embora, por que te demoras
nas plagas de doriath?
Ó daeron, vai avante,
cruza beleriand e parte
das frias tardes de doriath
IV
Ó daeron, daeron,
a quem falas, o que falas,
a tantas jardas de doriath?
Ó daeron, daeron,
onde ao leste desatas
tuas mágoas de doriath?
Ó daeron, de teu nome,
teu cantar, quem lembrará
dos sindar de doriath?
Ó daeron, nos anais e runas,
jazerá tua memória
e de tua glória em doriath
________________
(Autor: Bruno Neves Oliveira)
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home